Hospital Metropolitano promove treinamento sobre correta higiene das mãos

Durante o período pandêmico de Covid-19, a importância de manter uma correta higiene das mãos se tornou um dos principais assuntos no mundo todo. Sendo um dos mais fáceis meios de contaminação, as mãos precisam de atenção quando os riscos de infecção em ambiente hospitalar são mencionados. 

Pensando nisso e para reforçar o debate acerca da temática, profissionais de saúde que atuam no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), localizado em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, participaram de uma dinâmica educativa em alusão ao Dia Mundial de Higiene das Mãos, celebrado em maio.

Por meio de debates e dinâmicas, os profissionais da unidade compartilharam experiências acerca das problemáticas agregadas por uma má higiene das mãos, conduta básica que não deve ser negligenciada.

Entre os objetivos da ação está a garantia da qualidade dos serviços assistenciais, tanto para o paciente quanto para os profissionais que atuam no Hospital. “Manter a segurança e garantir um atendimento com qualidade para os nossos usuários sempre será o principal objetivo de todos que atuam no HMUE, para isso nada melhor do que fortalecer corretas práticas voltadas para o cuidado”, afirma o diretor assistencial do Hospital Metropolitano, Clóvis Guse.

Para a coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HMUE, Brena Mendes, a ação vem para reforçar a importância de atitudes simples, mas que garantem a proteção contra diversas infecções. 

“É importante que nós, enquanto profissionais da saúde, sejamos coparticipantes do cuidado do paciente e tenhamos o compromisso em oferecer uma assistência de qualidade e segura. O ato de higienizar as mãos reduz a transmissão cruzada de micro-organismos e consequentemente garante a redução dos números de infecções e demais doenças. A prevenção através do Protocolo de Higiene das Mãos é um dos nossos maiores objetivos enquanto controladores de infecção”, diz ela.

No mundo - Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), apontam que cerca de 3,85 bilhões de pessoas que usam unidades básicas de saúde estão em maior risco de infecção. Isso porque a maioria não tem acesso aos itens que são necessários para uma limpeza adequada: água, sabão ou álcool em gel. 

A OMS instrui que intervenções para aumentar o acesso à lavagem das mãos com água e sabão e limpeza ambiental são cruciais para a oferta de assistência de qualidade.

Estrutura – O HMUE pertence à rede de saúde pública do Governo do Pará e é referência no tratamento de pessoas vítimas de traumas de altas complexidades e queimados.

Gerenciada pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), a unidade dispõe de leitos nas especialidades de traumatologia, cirurgia geral, neurocirurgia, clínica médica, pediatria e cirurgia plástica - exclusiva para pacientes vítimas de queimaduras -, além de leitos de Terapia Intensiva (UTI).